A Osteopatia consiste em diversas manipulações que ajudam a alinhar o corpo para que os órgãos possam trabalhar sem a sobrecarga ou disfunções.
Para essa prática, o sistema neuro-músculo-esquelético é regulador de todos os outros sistemas, por isso mesmo as disfunções e os sintomas advindos delas podem não ser só uma manifestação de doença, mas uma situação que colabora com a própria doença.
Uma vez que o problema seja encontrado e a função recuperada, o próprio organismo pode se autorregular e curar, uma vez que os obstáculos que promovem a doença estão eliminados.
Mais do que realinhar a coluna, a técnica pretende descobrir, por meio da manipulação, as causas dos sintomas relatados para restabelecer a função perdida, atuando no nível visceral, craniano e neural.
Todo o processo de manipulação é, geralmente, usado para tratamento de sintomas como enxaqueca, refluxo gastroesofágico, zumbido, hérnias e dores crônicas. A manipulação pode ser feita em qualquer idade, inclusive em bebês.
A única contraindicação absoluta para o uso da técnica reside nos casos de fratura ou câncer, quando a manipulação pode agravar o problema. Pacientes idosos e grávidas podem ser trabalhados, desde que com cuidados especiais.
O tratamento começa com uma avaliação minuciosa, onde é conhecida a história desse paciente para que sejam identificados sinais e sintomas de possíveis disfunções. O exame clínico também é solicitado pelo especialista. Somente após essa avaliação o tratamento é iniciado; com técnicas específicas e individualizadas para cada paciente.
O resultado da osteopatia aparece rápido. Em casos mais brandos, basta apenas uma sessão para o paciente realinhar o corpo. Nos casos mais graves são feitas sessões semanais e, com a melhora do quadro clínico, o tempo entre uma sessão e outra pode ficar mais espaçado. O tratamento não possui contraindicações.
O presidente do Conselho
Regional de Fisioterapia e Terapia