O frio chega e, com ele, vêm alguns problemas respiratórios. As baixas temperaturas e a umidade irritam o aparelho respiratório. Como resultado, aumentam as infecções, já que ficamos mais em ambientes fechados e as mudanças climáticas afetam nosso sistema imunológico.
A quantidade excessiva de secreção nos pulmões acaba dificultando a respiração. Em crianças, um dos grupos mais afetados nesta época, muitos casos pedem mais que limpeza e inalação. É quando a fisioterapia respiratória é recomendada, associada com a terapia medicamentosa.
Os pequenos são mais vulneráveis por não terem o sistema respiratório completamente formado e não conseguirem ainda assoar o próprio nariz. Podem tirar o sono dos pais, especialmente quando não se trata apenas de gripe, mas de doenças agudas (pneumonia, por exemplo) ou crônicas, como a asma, a chamada síndrome do bebê chiador, a bronquiectasia e a atelectasia.
A asma, por exemplo, atinge 20 milhões de brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e, de acordo com o Ministério da Saúde, a doença causa, anualmente, 174,5 mil hospitalizações.
O presidente do Conselho
Regional de Fisioterapia e Terapia