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Notícias • 26/04/2016
Fisioterapia respiratória aumenta a capacidade ventilatória dos pulmões

Exercícios atuam como prevenção e podem combater doenças no período do outono/inverno

 

O avanço do outono já anuncia a chegada de um dos períodos do ano mais temidos por pessoas que convivem com doenças respiratórias: o inverno. A baixa umidade do ar é ingrediente certeiro para o ressecamento das vias aéreas, abrindo brecha para complicações provocadas pela sinusite, bronquite e asma. Para amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida daqueles que são acometidos por essas doenças, a fisioterapia respiratória é uma importante aliada.

 

Ela ganha cada vez mais visibilidade no tratamento e prevenção de enfermidades ligadas às vias aéreas. Com a adoção de técnicas que incluem higiene, estímulo à expectoração, ampliação da capacidade respiratória e fortalecimento da musculatura torácica, é possível mitigar as principais reações provocadas por essas doenças. Pessoas que têm alteração no sistema respiratório precisam readequá-lo. Com técnicas de fisioterapia que incluem exercícios, é possível reaprender a respirar, usando maiores volume e capacidade pulmonares.

Ao ampliar a capacidade respiratória, a oxigenação dos tecidos é favorecida e o resultado é a melhoria da qualidade de vida. Do contrário, as pessoas ficam cansadas mais rápido, reduzem as atividades físicas e podem comprometer inclusive a vida sexual e rendimento no trabalho. Por isso a importância de priorizar uma respiração correta e que amplie a capacidade pulmonar. A especialidade tem papel fundamental na melhoria do condicionamento muscular, possibilitando maiores benefícios fisiológicos e capacidade de praticar exercícios.

 

Preparo para crises

 

Os resultados vão além. Há ainda técnicas que preparam o corpo para reagir da melhor forma possível a uma futura crise. Com a fisioterapia, é realizado o fortalecimento da musculatura respiratória, que ganha resistência. Com isso o condicionamento físico melhora e o controle da respiração também. Esse processo permite prevenir as crises.

Com o avanço das sessões e melhoria do quadro do paciente, fatalmente o uso de medicamentos será reduzido. Este é um grande aliado do tratamento medicamentoso. Uma pessoa com asma, por exemplo, pode reduzir a quantidade de remédio e ficar apenas com a bombinha no caso de ter uma crise.

 

Secreção deve ser expelida

 

Quem sofre de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) – conjunto de doenças que inclui bronquite e enfisema, por exemplo – deve aprender a viver com a constante hipersecreção. A tosse e o transporte mucociliar são importantes mecanismos de expulsão dessa secreção, mas ficam comprometidos em pessoas que apresentam as doenças respiratórias.

Esse é um fator que requer bastante atenção. O acúmulo de secreção brônquica, principalmente em regiões periféricas, torna-se um meio propício para colonização de bactérias, infecções e até hospitalização. Porém, esse ciclo pode ser alterado por meio de diferentes intervenções. Várias técnicas de fisioterapia respiratória têm sido desenvolvidas para aumentar a remoção da secreção em pacientes em que a retenção ocorre nos brônquios.

 

Outra alternativa para reduzir o processo de produção da secreção é manter a umidade do nariz. Quando o tempo está muito seco, as vias aéreas superiores têm um desgaste muito grande para umidificar e aquecer o ar para chegar de forma adequada ao pulmão. Para não colocar a mucosa sob estresse, é fundamental a limpeza constante do nariz com soro fisiológico. De manhã e à noite já é suficiente para não deixar acumular essa secreção.

Acessibilidade

O presidente do Conselho
Regional de Fisioterapia e Terapia

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