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Notícias • 01/09/2014
Fisioterapia e Terapia Ocupacional podem oferecer diferenciais à terceira idade

 Fazer que o envelhecimento da população brasileira seja saudável, que preze pela independência e que valorize a autonomia da terceira idade é apenas um dos diferenciais das profissões de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional. De acordo com a última pesquisa do IBGE, em 2012, 23,5 milhões de brasileiros possuíam mais de 60 anos, o dobro do que foi registrado em 1991, quando eram contabilizados 10,7 milhões de idosos.  Ainda, segundo o mesmo estudo, entre 2009 e 2012 foi registrado um crescimento de 1,8 milhões. Com base nesses dados, o instituto projeta que a população global de idosos em 2050 chegue a 2 bilhões.

 

Esta nova demanda já entrou na pauta dos gestores públicos de saúde, até porque, na mesma pesquisa, os idosos apontaram novas necessidades, como autonomia, mobilidade, acesso a informação, serviços, segurança, e saúde preventiva. Ações que devem ser asseguradas por meio de políticas públicas, garantidas, inclusive, na Constituição.

 

À frente dos demais, em uma velocidade mais acelerada, as profissões de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional assumem papel de destaque quando o assunto é qualidade de vida, longevidade, independência e alternativas que visem amenizar e transpor as consequências do envelhecimento. Além disso, os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais tanto atuam na área de prevenção, como são fundamentais no que tange a recuperar pessoas e elaborar adaptações.

 

Segundo a representante do COFFITO na Comissão Intersetorial do Idoso no Conselho Nacional de Saúde (CNS), Dra. Isis Simões Menezes, o trabalho desenvolvido pelos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais é essencial, afinal, são estas as profissões responsáveis pelo tratamento das disfunções geradas pela idade. Ela cita, por exemplo, a atuação do fisioterapeuta na análise e tratamento de equilíbrio e marcha; nas disfunções vestibulares e reumatológicas; bem como na recuperação de cirurgias.

 

Outro trabalho que a Dra. Isis enfatiza é prevenção de quedas, quando são realizados testes para verificar o risco de ocorrerem, o equilíbrio, e o déficit de força.

 

A Terapia Ocupacional, por sua vez, pode oferecer às pessoas da terceira idade alternativas para ultrapassar algumas barreiras; em especial, por meio do desenvolvimento de tecnologias que auxiliem nas atividades de vida diária. A Dra. Isis destaca, ainda, a necessidade de soluções ao “idoso caidor”, citando como exemplo o trabalho na adaptação de casas, quando são analisadas as dificuldades do morador e propostas sugestões que tornem a residência mais adequada. “Precisamos encontrar maneiras de oferecer um envelhecimento bem sucedido”, completou. 

Acessibilidade

O presidente do Conselho
Regional de Fisioterapia e Terapia

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