O Ministério da Saúde disponibilizou na última sexta-feira (11) aos profissionais de saúde o Curso de Estimulação Precoce. O conteúdo foi desenvolvido em razão do cenário de urgência dado pelo aumento de casos de microcefalia em todo o país em decorrência de infecção pelo vírus Zika. A iniciativa faz parte das ações prevista no Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia, que está sendo executado pelo governo federal.
O curso é destinado a fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, médicos, enfermeiros, entre outros profissionais que trabalham com estimulação precoce e que atuam nos diversos serviços da Rede SUS (Atenção Básica e Especializada), como os ligados aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) e os Centros Especializados em Reabilitação.
As aulas serão na modalidade de educação a distância. Para acessar o conteúdo, é preciso fazer um cadastro na página da AVA-SUS. Os alunos deverão assistir aulas virtuais, ler os textos complementares da biblioteca e realizar as atividades pedagógicas. Cada aluno poderá fazer as unidades educacionais no dia e horário que for mais conveniente.
“Os profissionais das equipes multiprofissionais da Atenção Básica e da Atenção Especializada serão preparados quanto ao acompanhamento e o monitoramento do desenvolvimento infantil, bem como para a realização da estimulação precoce e orientação às famílias de crianças com problemas decorrentes da microcefalia e outros agravos”, explica o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto.
O curso tem 120 horas-aula de duração e é dividido em cinco capítulos. Os módulos abordam: introdução a temática da estimulação precoce; desenvolvimento da criança de 0 a 3 anos; estimulação precoce; uso de tecnologias assistivas e o brincar e a participação familiar na estimulação precoce.
Essa é uma iniciativa do Ministério da Saúde – por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O presidente do Conselho
Regional de Fisioterapia e Terapia